06 outubro 2008
28 setembro 2008
Batido de beita
Bitaites da Gaja Boa 2 às 21:35 75 Bocas Foleiras
24 setembro 2008
Sempre boas!!!!!!
Bitaites da Gaja Boa 2 às 21:21 44 Bocas Foleiras
13 julho 2008
Férias
Eu sei que estou em falha com vocês, afinal andei duas semanas sem dar sinal de vida... Têm razão!!! Podem chicotear-me que eu mereço!!! Afinal vocês que têm estado sempre aqui nesta tasquinha a dar o vosso apoio... e eu... desnaturada!!! Desapareço durante duas semanas!!!
Ora bem, isto é assim... Esta ano tem sido um ano muito complicado!!! O trabalho a exigir cada vez mais de uma pessoa... A faculdade que se estão a marimbar po estatuto de trabalhador/estudante!!! Ou seja... Querem que a gente frequente as aulas. Trabalhamos??? Azar... Enfim!!!
Como vocês merecem muito mais, acho que está na altura de eu tirar umas semanas de férias!!! Mas férias a sério!!! Não que não se tenha ideias pa post's, mas porque o cansaço é de tal ordem que se reflete na qualidade das mensagens postadas.
Toda a gente tem histórias do arco da velha, da parte que me toca vocês já sabem de algumas. Mas afianço-vos que há mais, e pior!! Aliás, já tive uma arma apontada à cabeça e o gajo a dizer: "se não és minha, não és de mais ninguém!!" (prometo que um dia conto melhor a história). Portanto, as minhas histórias não são melhores nem piores que as dos outros. Recalcamentos... Quem não tem??? Histórias de traição... Quem não tem??? Traumas... Quem não tem???
Mas isso fez-me ficar amargurada e descrente na raça que se chama homem?? Não!!!! Se calhar durante uns tempos, talvez tenha andado a rogar pragas, zangada com a minha sina!!! A dizer que era karma!!!
Mas garanto-vos que valeu sempre a pena quando abri a porta a outras pessoas!! Não podemos fechar-nos para a vida, qual pérola na sua concha!!! Claro que vai haver sempre problemas, mas também vamos abrir a porta para coisas novas e boas, que só estão à espera de um oportunidade para entrarem na nossa vida.
A minha mensagem pessoal, vai para a malta que ficou amargurada por histórias do passado, e com cenas mal resolvidas!! Não fiquem com recalcamamentos, nem fiquem amargurados!! Há pessoas fantásticas e maravilhosas à vossa espera!! E melhor que o presente e passado, é o futuro que nos aguarda!!!
Agora analisem bem se não serão dessas pessoas que ficaram azedas e continuam presas ao passado... Será que vale a pena ficar presa a uma história?? A um problema?? Aproveitem as férias e libertem-se dessa alienação...
E digo isto porque cada vez conheço pessoas fantásticas mas que ficaram presas a algo no passado, e fizeram disso o seu Zahir(Paulo Coelho), com medo de arriscarem, desconfiadas!!
(Como podem constatar ando a reduzir drásticamente o número de caralhadas nos post's, e isto é sinónimo de cansaço, só pode!!!)
Entretanto, e como é do vosso conhecimento, eu não vou pa lado nenhum sem a minha boazona, portanto depois de várias ameaças de espancamento, lá vamos as duas para casa do tio desta, pa irmos lavar as vistas e trabalhar pó bronze. Mas para todos os efeitos, estamos em trabalho de pesquisa para o blogue!! Certo??
Bitaites da Gaja Boa 1 às 23:39 65 Bocas Foleiras
29 junho 2008
Casamentos
Bem!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Muito à frente este senhor...até pa mim!
Mas isto vamos deixar pa outro post!
Ps - Na gravação deste fantástico evento que foi o meu enlace, na parte do juras fidelidade e tal, ouve-se uma gargalhada! Conseguem adivinhar quem foi a alma?
Bitaites da Gaja Boa 2 às 20:42 83 Bocas Foleiras
22 junho 2008
Modernices
Antigamente, era o gajo a babar-se pa cima dela, ela mortinha por lhe saltar pa espinha, mas fazia render o peixe, e o gajo andava ali feito cão, a mandar cartas de amor, poemas, dedicatórias, serenatas e mais merdas que nem ao diabo lembraria... Estavam desertinhos pela festa da terra, para ir pedir à amada a honra de uma dança e quando podiam bem se escapuliam para o meio do milheiral para uma sessão privada de apalpanços... Mas adiante que não estou aqui para falar dos romances em tempos idos...
Quem tomava SEMPRE (ou quase sempre) a iniciativa era sempre o homem, mesmo que ela estivesse desertinha pelo gajo, fazia-se sempre de desentendida e o gajo é que andava ali a bajular a gaja, e era se queria...
Actualmente é cada vez mais frequente ver a mulher a tomar a iniciativa, decide-se pelo gajo, e não tem mais nada!! PUMBAS!!! Vai à luta... Não tem receio de levar um não, ou de preconceitos. É ver os gajos nas discotecas, encostados com a sua bebida na mão, a beberem descansadamente e elas a dar em cima deles... Eles estão ali tipo "maxo-man" a escolher a que mais lhe agrada...
A minha pergunta para vocês, meus caríssimos, é a seguinte: que acham disto??? A gaja que faça isto não fica logo a perder à partida??? Não será conotada como fácil nem enxovalhada??? O gajo para mandar uma foda, até agradece gajas destas... Mas quando se trata de algo mais sério, será que continua a pensar assim?
Gajas: Vocês já tomaram a iniciativa?? Que recomendações dão às mais acanhadas???
Gajos: Gostam que seja ela a tomar a iniciativa?? (gajos não estou a falar só pa queca, também para relacionamentos mais sérios) Já vos aconteceu??
Vá chibem-se!! Não podemos ser sempre nós a falar das nossas tristes figuras... Quanto a mim, incluo-me no grupo das gajas mais conservadoras (neste aspecto, que se note), gosto de ser conquistada e seduzida... Quer seja pas curtes quer seja para algo mais sério!! Gosto daquele ambiente de sedução!! Sei que actualmente fico a perder, porque se "flecho" um gajo assim mais po engraçado, já tá uma mais atrevida em cima dele a jogar charme e a tentar seduzi-lo... Sorte a dela e azar o meu!! Mas sou assim... E muito sinceramente não tenho perfil para andar a babar-me para cima de um gajo, mesmo que esteja desertinha... Hum... Será que eu deveria ter nascido no século passado??? Fooooda-se!!!
Bitaites da Gaja Boa 1 às 20:43 87 Bocas Foleiras
15 junho 2008
Bonecas insufláveis
Ora aqui está um tema nunca antes debatido neste tasco: bonecas insufláveis.
- Nada disso, pá! os vibradores podem ser usados ao mesmo tempo que o nosso gajo! Aliás, até podem ser eles a usar em nós que tem muita mais piada!
- Sim, sim, mas não me estou a ver na cama com uma boneca mais o meu gajo! Que cena...Que fazia eu com ela???? Na me parece!
Bitaites da Gaja Boa 2 às 21:57 70 Bocas Foleiras
09 junho 2008
Crónicas de uma tripe II
Numa daquelas noites de mulheres, lá vamos nós pa discoteca e com uma puta de uma borracheira em cima. Mal chegadas à discoteca apercebemo-nos que nessa noite ía haver um evento qualquer (não me façam perguntas díficeis, porque naquele estado já era muito bom eu não me perder e acertar com a sanita) que envolvia gajas (animadoras) a dançarem em roupa interior...
Claro que se fossem gajos em trajes menores a passarinharem e a bambolearem-se a gente tinha ficado logo sóbria... Como não foi tal, a nós nem nos aqueceu nem arrefeceu e toca a emborcar mais uns canecos...
Lá estavamos nós as duas, em pleno exercício, encostadas a uma das várias colunas espalhadas pela discoteca a apreciar sabe-se lá o quê, e a fazer os nossos famosos comentários de quem por lá passarinhava...
Vai nisto, ouvimos um grupo de gajos a comentarem entre si: Eh pá... Tás a ver aquela?? A gaja tá nua...
Eu olho pa GB2...
Eu: Cambada de parolagem, as gajas a desfilarem de lingerie e estes marretas da merda, atrasados, já a dizerem que as gajas estão nuas... Que azeiteiros!!!
GB2: Já não estou a ver muito bem, mas realmente as gajas que estão nas outras colunas dá a sensação que não trazem nada... Ou a lingerie é da cor da pele...
Eu: Eu não acredito que elas estejam nuas!! Deve ser da cor da lingerie associado aos canecos que já bebemos...
GB2: Foda-se agora fiquei intrigada, ora vê bem aquela gaja ali... Ía jurar que está de parreca à mostra!!!
Eu: Foda-se, já sabes que sou meia cegueta, e depois destes canecos...Pior ainda!!
GB2: Olha, vamos aproximar-nos para investigar essa merda melhor...
Qual o nosso espanto, quando nos voltamos e vimos que atrás de nós se encontrava uma das famosas "bailarinas"... Ou seja, imaginem o nosso estado que nem nos apercebemos que na coluna à qual passamos um tempão encostadas, se encontrava lá uma animadora a dançar!!!
Mal nos viramos apercebemo-nos logo que o único traje que ela usava eram umas sandálias de saltos altos.... E a gente a pensar que era pa gente que os gajos estavam a olhar, pois pois...(Figurinhas tristes!)
Mal deparamos com semelhante espectáculo, a nossa PRIMEIRA observação:
GB2: Foda-se!! Tás a ver a depilação da gaja???
Eu: Realmente... Que nojo do caraças, estás a ver as virilhas?? Mais parece palco da guerra no Iraque!!!
GB2: Os nossos gajos deviam estar aqui pa verem esta merda, pa darem a opinião!!!
Bem gajada!!! Nós temos uma desculpa, não nos batam!!! Mas o que sei é que a gaja bazou da coluna e nunca mais regressou à "vida artística"!! Pelo menos nessa noite!!!
Salvou-nos novamente a nosso taxista de serviço... Para nos trazer pa casa sãs e seguras.... Sr. Rui, aquele abraço!!!!
Bitaites da Gaja Boa 1 às 00:30 60 Bocas Foleiras
01 junho 2008
Swing or not to swing?
Bitaites da Gaja Boa 2 às 22:24 114 Bocas Foleiras
29 maio 2008
1º encontro
Estão no primeríssimo encontro com uma certa pessoa, ou seja, estão a "estudar-se" mutuamente, e vão chegando à seguinte conclusão: "Nããã... Hum... Sem hipótese!!" Quanto mais o encontro se prolonga maior é essa certeza!!!
"O que se diz a uma pessoa, no fim do primeiro encontro, quando sabemos que nunca mais na vida vamos sair com aquela pessoa??"
E claro, sem enxovalhar e humilhar a outra parte, que não tem culpa de não ter acendido a chama em vocês...
Vá, ponham essas cabecinhas pensadoras em acção!!! Aposto que desta vou deixar-vos a fumegar de tanto pensar... O que vale é que temos muitos extintores ali atrás do balcão e um sistema de combate a incêndio topo de gama!!! Eu assumo... Ainda não descobri uma maneira "delicada" pa fazer a coisa...
PS: Nunca marquem um 1º encontro num cinema, por mais que a pessoa vos pareça porreira!!! E muito menos num filme do Sr. dos Anéis!!! Aprendi isto da pior maneira!!! ahahaha
Bitaites da Gaja Boa 1 às 20:00 66 Bocas Foleiras
25 maio 2008
Relacionamentos
Ou porque dedicava muito tempo aos amigos, ou porque não parava em casa, ou porque fumava, ou porque saía muito à noite... Enfim!!! Não houve nenhum que pelo menos, não tentasse!!! Todos tentaram "limar" umas arestas aqui e ali...
Entretanto na conversa com amigos, lá tou eu com as minhas teorias, e comentamos isso... Foi aqui que cheguei à conclusão que afinal, esta merda é uma prática corrente!!! Ou seja, conhece-se a pessoa, não preenche bem os requisitos, mas essa merda é o de menos que isso a gente depois muda, quando começar a namorar!!!
Mas que merda vem a ser esta??? E isto é para toda a gente que passar por aqui e ler esta cena... Ou se gosta, ou não se gosta... Mas se se gosta da pessoa, é o pacote completo, mas que caralho vem a ser este?? Gosta-se com as virtudes e com os defeitos!!!
E depois começam a namorar, e quê?? Deixam de falar e de se "dar" com certos amigos?? Deixam de sair à noite??? Deixam as coisas que lhes dá prazer??? É isso?? E que tal um robot telecomandado???
Gajada, não queiram ser mais papista que o papa!!! Se a pessoa abdicou de algo que lhes dá prazer em prol da outra, vos garanto que numa primeira zanga vão a correr fazer isso!! Tanto que até dá mais pica, porque até estão a picar a outra pessoa!!!
Não é para aceitar a outra pessoa tal como é, e mal começam a ter mais confiança pumbas!!!! "Ai e tal... Acho que dedicas muito tempo para os amigos... E aquele passatempo que tens??? Acho que devias dedicar-te a outra coisa!!!" Foooooda-se!!!! Afinal gostam ou não??? E passados uns tempos tem ali um ser amorfo com vocês a puxarem os cordéis??? É isso que gostam?? Então dediquem-se ao mundo do espectáculo, e vão entreter criancinhas com shows de marionetas!!!
Oh meus amigos... Mentalizem-se de uma coisa... NINGUÉM MUDA NINGUÉM!!! E aliás, ninguém muda... ou se muda, mais cedo ou mais tarde regressa ao mesmo!!! Cada um é como cada qual, e ou se gosta ou não se gosta!!!
E se gostaram da pessoa como ela é, não tem que mudar... Em equipa vencedora não se mexe!!! E para aqueles que estão a ser vítimas deste tipo de gente: não percam a vossa personalidade, afinal é a "vossa marca registada"!!!
Eu pelo menos não engano ninguém, mostro logo aquilo que sou, portanto futuramente não me podem acusar de ter enganado ou camuflado aquilo que sou!!! Sou como sou e não vou mudar, ou gostam ou não gostam!!! E para quem não quer, há muito quem queira!!!
E mais ainda, já a minha avó dizia: burro velho não toma andadura e se toma pouco lhe dura!!!! Tenho dito!!!
PS: Passou o dia da mãe e eu não tive oportunidade para fazer uma homenagem às mesmas!! Quero aqui deixar um beijo muito especial para a melhor mãe do mundo e arredores!! Aproveito também para deixar outro muito especial para a mãe da GB2, que está no mesmo patamar!!!
Bitaites da Gaja Boa 1 às 23:36 88 Bocas Foleiras
18 maio 2008
Gaja Boa ... no chão
Bitaites da Gaja Boa 2 às 21:57 73 Bocas Foleiras
11 maio 2008
Tentações - 2ª Parte
Mais uma vez volto a frisar... comentem à vontade... Apoiem, critiquem, condenem, façam o que entenderem, mas evitem insultos aos intervenientes. Pelo menos temos que dar o mérito à JG por confessar a traição, tarefa nada fácil...
"
Enquanto estive de férias o nosso contacto limitou-se a umas rápidas conversas por msn, em que as frases de ordem eram mais ou menos como “…não quero destruir o teu casamento…”, “…como é que não consigo tirar-te da cabeça se só estivemos juntos aquele bocadinho…?” E sms’s que ele me enviava, dizendo que esperava que eu estivesse bem, que tinha saudades minhas… Combinámos que quando eu regressasse, íamos conversar sobre o que se passou, esclarecer as coisas…
E quando regressei, assim foi. Falei com ele por telefone logo no dia em que cheguei… ouvir a voz dele depois daquelas semanas… foi… fantástico… só nos ríamos ao telefone… dizíamos que estávamos cheios de saudades… combinámos encontrar-nos no dia seguinte. Assim que nos encontrámos… escusado será dizer que saltámos para o pescoço um do outro no abraço mais apertado e demorado possível, que foi seguido de uma quantidade incontável de beijos, festas… e um brilho nos olhos… que desde o primeiro momento apareceu quer nos meus olhos, quer nos dele.
Conversámos sobre o que se estava a passar, ambos dissemos que não queríamos deitar a perder as relações que tínhamos por uma atracção… que embora fosse fortíssima… poderia não ser mais do que isso. No entanto, as nossas palavras foram vãs, pois não conseguimos controlar a atracção e acabámos por combinar novamente um encontro… porque tínhamos saudades um do outro. Tornou-se uma bola de neve… quanto mais nos víamos mais queríamos, quanto mais tempo passávamos juntos mais saudades tínhamos um do outro, conseguimos inventar todas as desculpas possíveis e imaginárias para nos encontrarmos, quaisquer 5 minutos juntos, mesmo que implicassem fazer km’s de carro, valiam a pena.
Estávamos completamente apaixonados e descontrolados. Nesta fase, o Carlos terminou o namoro… não conseguia estar com a namorada, mas não me disse nada, pois achou que se o fizesse me iria pressionar. Só o soube algum tempo depois. Duas semanas passadas, fui confrontada pelo Luís… que desconfiou e acabou por apanhar pontas soltas, típicas de quem se deixa levar pela paixão e se distrai mostrando pequenas coisas que podem revelar a traição… caiu-me o mundo em cima nesse dia.
Tinha-me convencido que o que estava a viver era apenas uma loucura que passado o entusiasmo inicial acabava… bastava deixar “queimar o pavio até ao fim”. No entanto, quando descoberta, decidi terminar com a loucura, e voltar a tentar refazer a minha vida com o Luís. A conversa com o Carlos nesse dia… foi das coisas que mais me custaram na vida… chorámos imenso os dois, mas despedimo-nos… certos de que com o tempo íamos conseguir apagar aquela chama, e que íamos retomar as nossas “vidas normais”. E assim foi.
Passámos 3 semanas sem nos vermos, sem telefonarmos, apenas e muito pouco, falando por msn. Doía cada dia mais… o aperto no coração, as lágrimas em silêncio à noite, os olhos baços… sentia-me como se me tivessem sugado a vida…
Depois do beijo voltámos a afastar-nos e a perguntar porquê!? Era errado, não queríamos, mas porque é que não conseguíamos controlar? Ele disse-me que tinha voltado para a namorada, mas que não se sentia bem com ela e voltou a terminar o namoro, e eu disse que continuava com o Luís, e que continuava a querer tentar não destruir o meu casamento… Voltámos a despedir-nos sem combinar nada e sem expectativas, mas aquele beijo acordou a paixão que estávamos a tentar adormecer… e na semana seguinte voltámos a combinar encontrarmo-nos.
E o efeito bola de neve voltou! Nunca mais conseguimos parar de nos encontrar. Cada dia nos sentíamos mais e mais apaixonados, cada dia trocávamos mais juras de amor, fazíamos planos, e cada vez mais eu sentia que estava com vontade de deixar o Luís para ficar com o Carlos. Esta situação arrastou-se durante 5 meses. Foi abalada pouco tempo depois de recomeçar, por uma notícia inesperada. O Carlos ia ser pai!
Saí da pior forma possível, com tudo e todos contra mim, e sem sítio para onde ir. Claro que, quem me deu guarida foi o Carlos. Fomos viver juntos de imediato. Apesar de ter todo o “meu mundo” a ruir-me em cima, com o Carlos eu sentia-me feliz. O brilho nos olhos, e a sensação de felicidade típica das grandes paixões… não me largavam! Vivemos juntos durante 2 meses, ao fim desse tempo eu fui sentindo que me faltava algo… e acabei por deixar o Carlos e fui viver para casa da minha mãe.
Foi a pior fase que vivi. Fui-me completamente abaixo. Psicologicamente estava um farrapo… uma sombra de quem eu era. O Carlos ficou muito magoado comigo, mas apesar de tudo entendeu que tudo tinha sido demasiado rápido, que nos tínhamos precipitado face às circunstâncias… mas como me amava… continuou ao meu lado. Apoiou-me sempre, esteve comigo sempre, fosse a que horas fosse, estava sempre lá para mim.
Ajudou-me a reagir, a voltar a ter força de sair de casa, de voltar a trabalhar, de acreditar que a minha vida não tinha acabado e que podia dar a volta por cima. Claro que com a minha ida para casa da minha mãe, o Luís viu uma oportunidade de se aproximar de mim, e começou a convidar-me para beber café, para ir ao cinema… enfim… começámos a sair de vez em quando, a tentar conversar sobre o que se tinha passado, a tentar entender o porquê de nos ter acontecido tudo isto.
Esta aproximação encheu-me de dúvidas, e voltei a questionar-me se realmente queria avançar com o divórcio, ou se deveria tentar de novo… Abri o jogo com o Carlos, não o quis enganar, e disse-lhe que apesar de não se passar nada com o Luís, eu sentia que talvez devesse conviver mais com ele para esclarecer as dúvidas que me assolavam, e que me faziam questionar se realmente me queria divorciar. Ele… disse que me amava, que se tivéssemos que ficar juntos assim seria, desse o mundo as voltas que tivesse que dar…
A minha aproximação do Luís evoluiu, e num momento de fragilidade minha (por questões de saúde) acabei por aceitar que ficasse comigo… A partir daí voltámos a parecer dois amigos muito chegados, saíamos juntos, fazíamos programas, conversávamos imenso os dois… fomo-nos aproximando. Acabámos por voltar para a nossa casa, e embora ambos sentíssemos que as coisas entre nós estavam longe de estar bem, até porque ainda não tínhamos conseguido ultrapassar tudo o que se tinha passado, queríamos tentar, queríamos salvar o nosso casamento.
Com o passar do tempo, cada um foi reagindo à sua maneira… eu afastei-me gradualmente do Carlos, que entretanto conheceu outra pessoa e começou a namorar com ela, mas a aproximação com o Luís chegou a um determinado patamar e não evoluiu mais. Estagnámos cada um no seu sítio, e embora tentando sempre que isso mudasse, não tivemos grande sucesso. O Luís também teve outras pessoas enquanto estivemos separados, e como nunca deixou de conviver nem de se dar com essas pessoas, penso que acabou sempre por permanecer essa barreira invisível entre nós.
Por outro lado, apesar de eu e o Carlos praticamente termos deixado de nos falar, eu sei e o Luís também, que tudo o que se passou me marcou para sempre. Que o Carlos é uma pessoa que vai sempre ter um espaço no meu coração, que nunca vou esquecer e que vivi momentos maravilhosos com ele. Por tudo isso e mais uma série de outros factores provavelmente bem estudados por psicólogos em situações do género, a nossa relação não ressuscitou.
Bitaites da Gaja Boa 1 às 23:10 71 Bocas Foleiras
09 maio 2008
Contas em dia
Entretanto o nosso fiel leitor e comentador Osuko acha mesmo que:
Vejam lá pó que lhe deu! Um livro!!! A ser verdade teria que ser vendido de capa negra e com o símbolo de maiores de 18 anos...havia de ser bonito! Mas ok, gajo!!! Quiçá um dia aqui as gajas boas se tornam um bestseller, hein????
Detesto - Hipócritas. Ou é ou não é!!!
Pessoa - A minha mãe!!!!
Família - Essencial para o meu equilíbrio...
Homem - O meu gajo e o meu tio!
Mulher - Já falei na minha mãe??? Ganda senhora!
Sorriso - Sorrio muito!!! É uma bela arma de persuasão!!! Hehehehe
Perfume - Neste momento, Envy me.
Amor - Recebo muito, muito obrigada!
Olhos - Castanhos
Adoro - Estar rodeada de amigos
Livro - O perfume
Filme - A Lista de Shindler
Músicas - Quase tudo marcha, depende do ambiente!
Dinheiro - Sempre pouco, dasse!
Silencio - Não aguento o silêncio, tem que haver sempre ritmo!
Solidão - Cruzes credo!
Flor - Rosas
Sinceridade -Fundamental, não???
Sonhos - Quentes e bons...hehehehe
Cidade - Queriam saber, não????
País - O dos tugas, claro!
Não viver sem - saúde parece-me bem.
Nunca deixar de - Ser quem sou!!!!!
Bitaites da Gaja Boa 2 às 23:05 24 Bocas Foleiras
04 maio 2008
No restaurante
Quem me conhece sabe que não sou nada de gozar com as pessoas! Sério! Sou muito brincalhona e tal mas quando as merdas são sérias costumo ser eu a mandar a malta controlar-se. Tipo: "vê lá se um dia tens um filho assim" e outras coisas que tal. Mas todos somos apanhados na rede. E um dias destes entrei na onda de uns colegas meus e vejam o resultado:
Devem estar a imaginar … um toquinho … de relógio!!!! Oh pá que ao senhor até lhe faltem peças, percebo! Mas porque não usa o relógio no braço normal???? É que assim chama a atenção e inevitavelmente suscitou piadas (de mau gosto) na nossa mesa. Começamos logo a fazer filmes … para passar o tempo, vá!
Uma das colegas é assim pó moralista, mesmo a rir-se das barbaridades que íamos dizendo tentou chamar-nos à razão:
- Shiu!!! Olhem que o senhor ouve e é chato! Ele não tem culpa!
- Pois não!!!! Mas e depois??? Que vai ele fazer???? Bater-me???? Com o toquinho?????
Pronto, qual canalha, ainda foi pior a emenda que o soneto!!!!
Isto realmente de nos rirmos com a desgraça dos outros é triste. Mas que querem???? Alguém também se há-de rir de nós...
Bitaites da Gaja Boa 2 às 23:53 86 Bocas Foleiras
27 abril 2008
Tentações - 1ª Parte
E como eu sei que são uma cambada de cuscos aqui vai a história.
"Sempre fui uma miúda tímida. Sempre tive complexos... na adolescência por achar que tinha as pernas muito magras, era incapaz de vestir uma saia. Usava óculos, aparelho nos dentes... e apesar de todas as minhas amigas fazerem sucesso no seio da classe masculina da mesma faixa etária, e mesmo sendo eu das raparigas que melhor se dava com os rapazes, acho que sempre me considerei um patinho feio. Dava-me bem com os rapazes mas sempre achei que era porque comigo eles não tinham interesse em namorar, e daí verem-me como uma amiga.
Quando entrei para a universidade, tinha deixado de usar os óculos e o aparelho nos dentes à pouco tempo, tinha mudado de visual, tinha começado a gostar um pouco mais de mim, e comecei a ter alguma auto-estima. Ouvia piropos na rua, e até comecei a pensar que se calhar não era assim tão feia! LOL! No que toca a rapazes, continuava muito aquém das minhas amigas. Namorado nunca tinha tido, pelo que a minha experiência se resumia a uma meia dúzia de curtes, que curiosamente aconteceram todas depois da tal mudança de visual :)
Na faculdade conheci o Luís. Ele e o Manel eram melhores amigos, tinham entrado no ano anterior, e eram na altura membros da comissão de praxe. Engraçaram logo comigo e com a Ana. Andávamos juntas na escola desde o 10º ano e entrámos juntas para universidade. Fizemos logo sucesso no meio académico, tornando-nos das miúdas que melhor se davam com o pessoal mais velho, os veteranos! O Luís e o Manel andavam sempre juntos, e eram... mesmo muito giros! Nós reparámos neles logo no primeiro dia que fomos à universidade, mas ambas achámos que era "areia a mais para a nossa camioneta". Eles eram bastante assediados pelas tipas mais velhas, e tanto um como outro passavam a vida em borgas nocturnas, para as quais nós não conseguíamos obter permissão caseira para participar. Ainda assim... suspirávamos em segredo, fazendo confidências apenas entre nós.
Curiosamente, fomos estreitando a nossa relação com aqueles dois... e ao fim de dois ou três meses, o Luís convidou-me para almoçar. Eu continuava a achar que aquilo não me estava a acontecer, mas claro que ia almoçar com ele! Os almoços foram-se repetindo, cada vez com mais frequência, até que um dia o Luís beijou-me. Desde esse dia começámos a almoçar todos os dias juntos, mas sem que se tornasse público na universidade que tínhamos uma relação. Duas semanas depois do beijo, fizemos amor. Foi a minha primeira vez, e recordo que não foi propriamente aquilo com que tinha sonhado. Ele já tinha bastante experiência e eu nem sabia "onde é que devia pôr as mãos!"LOL!
Foi nessa altura que a nossa relação se tornou pública. Ele começou a ir buscar-me a casa aos fins de semana, os meus pais suspiravam achando que ele só queria divertir-se e que eu era apenas mais uma, os colegas mais velhos da faculdade começaram a prevenir-me sobre ele... dizendo que não era homem de uma mulher só, que me ia trair e me ia abandonar assim que se fartasse... mas nada nem ninguém me demoveram. Se me traiu eu nunca o soube, e também... antes assim. Eu estava apaixonada! Pela primeira vez na vida estava apaixonada por um gajo bem giro, e que queria mais do que apenas uma curte.
Os primeiros anos do nosso namoro, apesar de correrem muito bem, tiveram sempre sombra das ex-namoradas. Porque ele sempre foi de manter amizade com elas, porque ele tinha uma experiência de vida e sexual que eu não tinha... porque isso de alguma forma de causava insegurança. Sempre achei que um dia ele se ia de facto fartar e ia largar-me e partir para outra. A Ana e o Manel foram continuando amigos, mas nunca se passou nada entre eles. O Manel tinha pavor de ser o responsável por lhe tirar a virgindade, tinha medo que ela se apaixonasse... e dizia não estar preparado para corresponder. Felizmente (ou não) o Luís não teve esse medo! LOL
Os anos foram passando e eu e o Luís cada vez tínhamos uma relação mais forte, mais próxima. Já conhecíamos a família um do outro, frequentávamos a casa um do outro, estávamos juntos a toda a hora. Acho que me tornei dependente dele. Quando acabámos os nossos cursos e começámos a trabalhar, deparámo-nos com uma distância geográfica que nos impedia de nos vermos todos os dias... e como ambos conseguimos uma situação profissional minimamente estável, resolvemos começar a procurar casa.
Encontrámos a casa dos nossos sonhos. Ou mais até do que tínhamos sonhado. Era grande, por isso o nosso desejo de ter três filhos podia ser concretizado sem que fosse necessário mudar de casa a correr, ela linda... era mesmo aquela! Ainda procurámos mais, vimos muitas mais, mas era aquela. Decidimos comprá-la. Um dia, menos de um ano após a compra da casa, o Luís disse-me que queria combinar um jantar com ambos os pais, para que se começassem a conhecer melhor... e eu concordei. Jantámos, e quando foi pedida a conta, ele tira uma caixa do bolso, e à mesa do restaurante em frente a toda a gente... pediu-me em casamento. Confesso que não o esperava, pelo menos não assim... mas disse que sim com a cabeça sem sequer me sair um som. Tinha na altura 22 anos. Acho que até então, não tinha visto a compra da casa e das coisas que já tínhamos entretanto comprado para a casa, com tanta seriedade. Casar... eu queria casar, afinal é isso que toda a gente faz... acabam-se os cursos, arranja-se emprego, casa-se, tem-se filhos... sim... era isso que eu queria para a minha vida.
Passado um ano e meio, casámos. Foi um casamento lindo. Ainda hoje é o dia que oiço pessoas dizerem-me que nunca foram a um casamento tão bonito como o nosso. Mesmo assim, mesmo com a minha vida transformada em conto de fadas, casei insegura, incerta do que estava a fazer.
Uns meses antes do casamento, depois de um jantar de amigos em minha casa (com os meus pais fora do país e o Luís a trabalhar), envolvi-me com um amigo de longa data... eu sentia-me atraída por ele e ele por mim... e depois de todos irem embora... acabámos por nos beijar... e fazer amor. Ou melhor, sexo, apenas sexo puro e duro. Apenas a satisfação de um desejo carnal. Nunca entendi muito bem porque tinha deixado que isso acontecesse... mas mais tarde esse amigo disse-me que achava que eu não devia casar-me, que não era isso que eu verdadeiramente queria. Na altura interpretei a opinião dele como um reflexo de um eventual interesse em mim... mas mais tarde as palavras dele tomaram outro sentido. No próprio dia do meu casamento, ele veio ter comigo a minha casa, viu-me vestida de noiva, deu-me um beijo na testa e disse apenas "estás linda..." e saiu... Este sempre foi o nosso segredo, meu e dele. Apenas a minha melhor amiga sabia do que se tinha passado, pois na noite em que aconteceu ela ficou a dormir em minha casa.
Mas voltando ao casamento, casámos, e começámos a nossa vida a dois. De início com alguns atritos por pequenas coisas do dia a dia. Eu sempre a querer tudo arrumado e limpo, hiper organizada, e ele habituado a ter uma mãe que lhe fazia tudo... não foi fácil, mas superámos. Cerca de um ano depois de casarmos decidimos que estava na altura de começarmos a tentar ter filhos. Foram feitos todos os exames médicos e análises necessários, e após a confirmação de que tudo estava bem, deixei de tomar a pílula.
O tempo foi passando e a gravidez não acontecia. Confesso que acho que eu comecei a ficar obcecada com a ideia bem mais cedo do que o Luís. Contava os dias dos ciclos, consultava sites de Internet sobre fertilidade, a toda a hora pensava que tinha que conseguir ficar grávida. Mas... os meses sucediam-se sem que acontecesse. Acho que dois anos depois de ter deixado a pílula, a minha médica me aconselhou um indutor de ovulação, e controlo das ovulações, como método complementar de tentar engravidar. E foi a partir daí que nós "morremos" sem dar conta. Com controlo de ovulação, com mudanças de médico, com diferentes tipos de métodos de potenciar a possibilidade de engravidar... e com sexo com hora marcada.
Deixámos de fazer amor... passámos a fazer sexo para engravidar. Resumia-se a sexo nos dias do período fértil... o resto do mês eu tinha sempre dor de cabeça, ou estava cansada... e como nunca fui de tomar as rédeas do assunto em matéria de sexo, se ele não a tomasse eu também não o fazia. Era sexo do género "vê-lá-se-te-despachas-com-isso-que-quero-dormir"... prazer... sim... até tinha prazer... mas nada por aí além... era sexo normal, e com o tempo passou a sexo medíocre. Mas não foi na vida sexual que nos distanciámos. Fomos deixando de falar... e a dada altura pensei que seria uma boa decisão pensar em adoptar uma criança. Se depois disso engravidasse não fazia mal, afinal não queríamos ter apenas 1 filho... e se fosse uma espécie de bloqueio mental que me impedisse de engravidar, dessa forma desapareceria, e ao mesmo tempo podia resolver a minha "infertilidade" e dar casa a uma criança que dela tanto precisava. Quando falei ao Luís no assunto ele foi contra. Disse que não era capaz de adoptar uma criança, que queria filhos mas era dele, e que uma criança adoptada nunca seria totalmente dele. Que éramos novos, tínhamos tempo, e devíamos continuar a tentar. Foi uma decepção para mim ouvir semelhantes palavras da boca dele... mas calei-me e não voltámos a falar no assunto.
Nesta altura já a distância entre nós era enorme... continuávamos a ter relações apenas em dias agendados pela médica, após determinados tratamentos apenas para potenciar a ovulação, uma vez que dos inúmeros exames médicos a que fui submetida, nunca nada demonstrou que tivesse problemas de infertilidade. O Luís fez um espermograma e também nada de anormal... Penso que por defesa nossa, raramente falávamos no assunto, com medo de magoar o outro, era quase que assunto tabu. Mas todos os meses quando me aparecia a menstruação, era eu que chorava sozinha, que sofria em silêncio a mágoa de mais um mês em que não conseguia.
Cerca de 4 anos após a decisão de engravidar, já eu me sentia desiludida e desapontada com a vida, sentia qualquer coisa dentro de mim que me dizia que nunca ia saber o que é estar grávida... mas aí houve algo mais que me começou a atormentar. Comecei a pensar que talvez se com o Luís não resultava, poderia resultar com outra pessoa... afastei esses pensamentos rapidamente, mas acho que ficaram no meu subconsciente...
Comecei a pensar na minha sexualidade, a avaliar que talvez não me sentisse tão completa como pensava, que talvez precisasse de mais... Afinal o Luís tinha sido praticamente o único homem da minha vida. Ok, tinha tido aquela noite louca com o Nuno, mas foi tudo demasiado rápido... comecei a sentir vontade de experimentar estar com outra pessoa. Chamemos-lhe curiosidade... ou seja lá o que for... o certo é que comecei a pensar em estar com outra pessoa, a olhar para os outros homens de maneira diferentes, sem no entanto nunca pensar que fosse capaz de estar com outra pessoa que não o Luís... sempre achei que não seria capaz de me despir em frente a outra pessoa, de estar com outra pessoal... achei que teria vergonha...
Como que por obra do destino, um dia numa festa de amigos, comecei a falar com um rapaz, com quem nunca tinha falado, mas que se dava com esse grupo de amigos... trocámos endereços de email, e na semana seguinte iniciámos uma amizade cibernética, que nos fazia falar por msn todo o santo dia. Fomos começando por conversas banais sobre trabalho, hobbies... e ás tantas demos connosco a desabafar um com o outro. Eu contei-lhe sobre a minha situação de não conseguir engravidar, ele falou-me da vida dele, dos problemas que tinha ainda por resolver com uma namorada passada com quem viveu, da relação que tinha agora com uma outra namorada, mas que não o preenchia como ele gostaria... Na semana seguinte combinámos um café, um dia depois do trabalho. Encontrámo-nos, e... sem saber porquê e mesmo sem sequer pensar nisso, sei que o meu coração estava aos pulos! Pensei para mim mesma, "Estúpida! Deixa-te de ideias! O que é que um gajo giro como o Carlos ia querer de ti!?"
Conversámos animadamente, rimo-nos imenso juntos, mas a hora de nos separarmos chegou. Eu ía de férias para longe no dia seguinte, e íamos estar duas semanas sem notícias um do outro, ele desejou-me boa viagem, e quando íamos dar dois beijos de despedida... acabámos a dar muitos mais beijos, cheios de desejo um pelo outro. Sabíamos que era errado... eu casada e ele com namorada. Ele era muito carinhoso... pegou-me na mão, abraçou-me e disse-me ao ouvido... "Volta..." Despedimo-nos com um nó terrível no estômago... com um sentimento de perda estupidamente real. Mas como? Afinal só tínhamos tocado meia dúzia de beijos..."
Bitaites da Gaja Boa 1 às 23:10 111 Bocas Foleiras